Criado em terras britânicas, logo o futebol chegou à América Latina, junto aos funcionários das empresas inglesas que trabalhavam nos países do Novo Mundo.
O começo foi hesitante. Principalmente no Brasil, a aristocracia não deixava que a massa se aproximasse do novo esporte. Mas o tempo passou e o futebol se popularizou.
Para Bruno Trivelatto, radialista e pesquisador de futebol, a expansão do futebol e a sua popularização se deram em virtude dos avanços nos negócios da empresas britânicas de infra-estrutura, que através de seus funcionários praticavam e difundiam o novo esporte.
José Carlos Marques, o Zeca, professor da UNESP e pesquisador do futebol, acredita que a facilidade da prática do futebol e a possibilidade de convívio entre diferentes níveis sociais, diferentes faixas etárias colaborou sobremaneira para a popularização do futebol.
Junto da difusão do futebol, começaram a surgir a primeiras rivalidades.
Para o pesquisador Bruno Trivelatto, a primeira rivalidade na América do Sul se deu entre Uruguai e Argentina.
Zeca Marques entende que há duas formas das rivalidades serem criadas: a histórica e a esportiva. Para Marques a primeira grande rivalidade brasileira aconteceu entre Brasil e Uruguai, até mesmo pela Copa de 1950, quando o time charrua veio ao Maracanã e venceu a seleção brasileira na final daquele mundial. As rivalidades, certamente, apimentam ainda mais o mundo mágico do futebol.
Nesta época de Copa podemos notar por fotos e vídeos o quanto cada comunidade está enfeitada para torcer e vibrar com seu país.
Seja na Argentina, no Brasil ou em qualquer outro país latino americano o sentimento é um só, o amor por seu país. Isso graças ao futebol.
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