sábado, 30 de outubro de 2010

EC Santo André

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O começo
Fundado em 18 de setembro de 1967, sob o nome de Santo André Futebol Clube, a equipe nasceu como tentativa de rivalizar com os tradicionais times do interior paulista localizados em Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, Araraquara e São José do Rio Preto.
Em 1975 a agremiação passou a ser chamada de Esporte Clube Santo André, assumindo as cores azul e branca no lugar da verde e amarela que ostentava desde sua fundação.
No mesmo ano em que o clube mudou de cores veio a primeira conquista. A taça do campeonato paulista da segunda divisão estreou a sala de troféus do Ramalhão. O único pesar é que o campeonato da A-2 não garantia acesso ao Paulistão da primeira divisão.

Ascensão
Em 1981 mais uma conquista da segunda divisão, mas dessa vez o acesso estava garantido. Era a grande chance de o Santo André enfrentar os grandes clubes do futebol paulista.
O ano de 1984 chegou e a oportunidade do Ramalhão jogar pela primeira vez na elite do futebol nacional. Em uma honrosa temporada a equipe ficou em 10° lugar.

Queda
O final da década de 1980 e todos os anos 1990 não foram vitoriosos para o time do ABC Paulista. Disputando as divisões inferiores do estadual, o time perdeu destaque no cenário futebolístico nacional.

Época gloriosa e ioiô
A volta por cima começou em 2003. Agora sob a batuta de um mecenas, o empresário do ramo de transportes e proprietário do Diário do Grande ABC Ronan Maria Pinto. Após a conquista da Copa são Paulo de Juniores no mês de janeiro, o clube conquistou o vice-campeonato da série C do brasileiro e o acesso para a B no ano seguinte.
Ano novo e novas conquistas para a galeria de troféus do Ramalhão. Disputando a Copa do Brasil pela primeira vez, o clube andreense chegou à final e bateu o poderoso Flamengo, em pleno estádio do Maracanã, com um placar marcante de 2 a 0.
Com a taça da Copa do Brasil assegurada, teve início o planejamento para o primeiro vôo internacional do Santo André. Na Copa Libertadores de 2005 o clube caiu na primeira fase, mas o que realmente valeu foi a participação em um torneio continental.
As temporadas 2006 e 2007 foram complicadas para o clube, sem qualquer destaque.
Na temporada 2008 o time foi reestruturado. Com uma base sólida e alguns jogadores experientes no elenco, como Marcelinho Carioca e o volante Fernando, o time começou a volta por cima. Conquistou a série A2 paulista e foi vice-campeão da Série B do brasileiro, só atrás do Corinthians, que vivia seu inferno na segundona.

2009 de aprendizagem
Jogando pela segunda vez na primeira divisão em sua história, a primeira tinha sido em 1984, o Ramalhão pecou no planejamento.
Com um elenco repleto de jogadores que tinham disputado a Série B no ano anterior, o Santo André não tinha a consistência necessária para a elite nacional.
Engana-se quem pensa que o time andreense fez feio. Jogou com brio e conquistou alguns resultados expressivos, como o 4 a 2 no Coritiba em pleno Couto Pereira, o 1 a 0 no Fluminense no Engenhão, o 2 a 1 no Botafogo também no Engenhão.
O resultado que mais deu alegrias ao torcedor do Santo André foi a vitória por 2 a 0 frente ao Palmeiras que buscava o título nacional.
Apesar de alguns bons resultados, o excessivo número de pontos perdidos dentro de casa fez com que o time voltasse à segunda divisão. A campanha teve 11 vitórias, 9 empates e 19 derrotas, insuficientes para o alvi-celeste na Série A.

2010 de esplendor e ocaso
Após o erro de planejamento de 2009, o Santo André fez uma “limpa” no elenco. O oxigenado time comando por Sérgio Soares tinha boas peças e poderia fazer bonito no Paulistão.
O quarteto ofensivo formado por Bruno César, Branquinho, Nunes e Rodriguinho foi o segundo melhor ataque do campeonato com 45 gols, só atrás do campeão Santos.
Nas semifinais contra o Grêmio Prudente a batalha foi muito difícil. Depois de bela vitória por 2 a 1 jogando no Prudentão, o time oscilou demais no jogo de volta no Bruno José Daniel e quase pôs o campeonato em risco. A derrota em casa pelo mesmo placar da ida mostrou algumas fragilidades defensivas. Mas o que importava era que o time estava na final.
No primeiro jogo da decisão do Paulistão, jogando no Pacaembu, o time andreense acabou derrotado pelos Meninos da Vila, pelo placar de 3 a 2, e o clima do já ganhou tomou conta dos praianos.
O time de Sérgio Soares concentrou-se de forma antecipada, estudou o adversário à exaustão e no confronto final vendeu caro o título paulista. O jogo acabou 3 a 2 para o Ramalhão. Com direito a muito suor gelado por parte da torcida santista que via a taça escapar entre os dedos. O Santos só foi campeão por ter feito melhor campanha na fase inicial do certame.
Mas o sucesso do time não fez bem à equipe. O quarteto de ataque foi todo embora. Nunes foi para o Vasco, Bruno César para o Corinthians, Branquinho para o Atlético-PR e Rodriguinho para o Fluminense. Outros jogadores que não tinham papel tão destacado também deixaram a equipe. Ale foi para o Atlético-MG, Cesinha para o Vasco, Rômulo para o Cruzeiro, Carlinhos tomou o mesmo rumo de Rodrguinho. A equipe vice-campeã Paulista foi desfeita.
Mas o ano de 2010 ainda estava só no começo. O campeonato brasileiro da Série B iria começar em pouco tempo e o Santo André não tinha equipe montava pra disputá-lo.
Com um time montado às pressas o resultado não poderia ser outro. Hoje (29/10), o time amarga a zona de rebaixamento. Esta a seis pontos do primeiro time fora da zona da degola e teria, nas últimas seis rodadas tirar essa diferença que se agiganta a cada rodada.
A salvação para impossível para o Ramalhão, mas enquanto a bola rola há esperança. Quem sabe um milagre de Santo André em parceria com seu irmão São Pedro não façam chover pontos para o time andreense nessa reta final de segundona.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Deu pane!

A notícia que movimentou o tênis brasileiro neste final da semana foi a demissão de João Zwetsch, treinador do número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci, e capitão da equipe da Copa Davis.
A parceria entre os dois vinha desde 2008 e teve seu ápice neste ano quando Thomaz chegou a figurar na 21ª posição do ranking de entradas da ATP.
A causa alegada pelo tenista foi o segundo semestre com poucos resultados expressivos por parte de Bellucci.
Mas surge a questão. Será que os maus resultados de Thomaz vieram em virtude dos treinamentos de Zwetsch? O abandono no jogo entre Brasil e Índia pela Copa Davis teve participação do ex-treinador? O número 1 do país deixar de jogar torneios maiores e compatíveis com seu ranking para voltar ao Brasil e disputar a Copa Petrobras em função de contratos de patrocínios? Provavelmente não.
Thomaz mostrou que ainda é imaturo. Na primeira marola que passa na carreira prefere culpar fatores externos para justificar suas falhas. Foi assim quando perdeu partidas praticamente ganhas. Foi assim quando desistiu do confronto com Bopanna pela Davis. É assim agora, quando atribui ao treinador seus maus resultados no segundo semestre de 2010.
O problema de Bellucci não é treinador ruim, é cabeça fraca.

sábado, 23 de outubro de 2010

O alienígena da bola

Que Pelé foi o maior jogador de todos os tempos, não se discute. Mesmo que nossos hemanos argentinos queiram teimar em dizer o contrário.
O jogador que encantou o mundo por 25 anos só não fez chover, porque até parar guerra ele deu conta.
O menino Edson nasceu em Três Corações, mas o grande gênio da bola foi forjado na cidade de Bauru.
Pelé foi único, genial, completo. Cinco vezes canpeão mundial, três pela seleção e duas pelo Santos, bicampeão da Libertadores.
Muito poderia ser falado sobre o rei, um gesto seu talvez tenha sido o mais copiado de todos os tempos, o famoso soco no ar. Quem nunca comemorou um gol como Pelé?
Ao rei, meus parabéns! Que seja ainda mais abençoado, se isso é possível. 70 anos de alegrias ao povo brasileiro.

Panela deve voltar ao basquete

Publicado primeiro no jornalismofc.com

Após a venda da sede da Associação Luso Brasileira, na zona sul de Bauru, o problema da falta de um ginásio municipal mais uma vez causa transtornos à “Cidade sem limites”.Com a negociação concluída na noite desta quinta-feira entre o clube da colônia portuguesa e um grupo investidor paulistano, o time de basquete profissional de Bauru vai ficar sem “casa” a partir de maio de 2011.
Após as declarações do técnico do Bauru/Itabom Jorge Guerra, o Guerrinha, sobre a necessidade de um ginásio adequado para o time disputar os campeonatos Paulista e Brasileiro, foi veiculado na imprensa local que a Panela de Pressão, de propriedade do Noroeste, seria desapropriada pelo poder público bauruense e depois oferecida ao time de basquete para que mandasse seus jogos no tradicional palco que abrigava o esporte até 2003.
No entanto, como o Noroeste tem uma pendência financeira com a Prefeitura de Bauru relativa à IPTU, a transferência de dinheiro público para a Maquininha Vermelha ficaria dificultada juridicamente. Essa hipótese de desapropriação não foi bem aceita pela diretoria do clube de centenário e nem apoiada pela diretoria do basquete, fato que poderia atrasar o processo e, até mesmo, levá-lo ao Poder Judiciário. A desapropriação seria a última alternativa.
Em reunião realizada ontem a noite (quinta-feira), o prefeito Rodrigo Agostinho e representantes do Noroeste e Bauru/Itabom discutiram as possibilidades da Panela voltar a abrigar jogos de basquete. A opção considerada mais viável é uma parceria entre a Prefeitura de Bauru e o Bauru/Itabom, e o clube pagaria diretamente ao Noroeste o valor referente ao aluguel das instalações. Caberia ao convênio a reforma das instalações do ginásio. O Noroeste acena com um valor próximo de R$ 7,5 mil.Vale ressaltar que o ginásio fica dentro do Complexo Damião Garcia, de propriedade do clube, mas qualquer atitude tomada em relação à Panela de Pressão em nada afetaria o Estádio Alfredo de Castilho, campo no qual o Noroeste manda seus jogos.
Ficou agendada para a próxima terça-feira, dia 26, uma reunião entre os departamentos jurídicos da prefeitura e dos clubes para que a situação possa ter um desfecho.

Ginásio Poliesportivo
Uma cidade do tamanho de Bauru, com mais de 350 mil habitantes, não ter um ginásio poliesportivo com dimensões e piso oficiais é uma falha histórica da administração municipal. Mas ao que parece esta mancha esportiva está próxima de ter fim.
Paralelo ao projeto da Panela de Pressão voltar a sediar competições oficiais, a sociedade bauruense está engajada na construção de uma Arena Multiuso.
A nova instalação ficaria na região norte da Avenida Nações Unidas e poderia abrigar, a partir de 2012, competições oficiais de diversas modalidades indoor. Esse ginásio seria o grande trunfo de Bauru para receber os Jogos Abertos em 2012. As verbas para a construção viriam do governo estadual e federal.
   

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Água batizada

Os leitores com mais de 25 anos com certeza lembram do famoso incidente em que o lateral-esquedo Branco, durante o jogo contra a Argentina pela Copa de 90, bebeu água batizada e ficou sonolento o resto da partida. O assunto voltou à tona quando Maradona confirmou que a água de fato tinha tranquilizantes.
Pois não é que aconteceu de novo. No jogo da segunda divisão peruana entre Sports Ancash e Acosvinchos, os jogadores do Acosvinchos tomaram água suspeita entregue pelo massagista do Ancash e tiveram mal súbto no gramado.
A federação Peruana espera os laudos para que possa penalizar o Ancash. O clube pode até ser suspenso do campeonato local.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bauru atropela Franca

A noite quente de quinta-feira prometia. Dia de ação mundial contra o câncer de mama. O ginásio da Luso lotado e vestido de branco, rosa e azul empurrando o time da casa contra o tradicionalíssimo adversário francano, a cidade berço do basquete.
Já no aquecimento a confiança que a torcida passava aos comandados de Guerrinha empolgava. Bola ao ar e Bauru começou dominando o cotejo. Mas a força de Franca e os arremessos de três pontos de Márcio mantinham o time de Hélio Rubens no jogo. Fim do primeiro quarto e tudo empatado, 25 a 25.
Hora de esfriar a cabeça e instruir os jogadores. Guerrinha foi mais feliz que o mestre da cidade do calçado. O time bauruense voltou ainda mais ligado, marcando a saída de bola e não deixando Helinho e Márcio pensarem o jogo. Alex se desdobrava na pressão sobre Márcio, bauruense do Tangarás, mas que veste as cores vermelha e branca de Franca. Jeff Agba comandava o garrafão ao lado de Douglas Nunes. Larry Taylor e Fisher em noite de gala. Final do primeiro tempo e Bauru consegue abrir 9 pontos de vantagem.
Na volta para a segunda etapa o jogo recomeça equilibrado. Franca tinha problemas com os rebotes ofensivos, quase todos iam nas mãos do bauruenses. Hélio Rubens mexia com o time. Victor Benite entrou entrou muito bem no jogo e comandava as ações ofensivas francanas.
Bauru se superava. Fisher acertou duas bolas de três que deram tranquilidade ao time da casa. Placar final no terceiro quarto com 79 a 63.
No último quarto o time do Bauru "cozinhava o galo". Renato entrou em quadra para dar descanso a Jeff e, com a mão calibrada, acertou duas bolas de três na sequencia. Bauru folgava na partida.
O placar marcava 99 para Bauru e a torcida estava em êxtase. A possibilidade da contagem centenária e o famoso lanchinho como brinde animavam ainda mais os eufóricos torcedores. Larry teve a chance e não desperdiçou. Em dois lances livres pôs o número 101 no score. A partida ainda teve tempo de mais mudanças. Alex foi excluído com 5 faltas e deu a chance de Spiller anotar mais dois pontos. O resultado do jogo não poderia ser melhor, Bauru 102 x 86 para Franca.
Excelente vitória do time de Guerrinha. Agora a equipe do Itabom/Bauru tem duas vitórias nessa segunda fase. A primeira tinha sido contra Araraquara, na casa do adversário.
Bauru volta à quadra no próximo dia 21/10 contra Limeira, na casa do rival.

Os destaques individuais do jogo foram:

Itabom/Bauru
Larry - 21 pontos - 9 rebotes - 10 assistências - DOUBLE-DOUBLE
Fisher - 27 pontos - 2 assitências
Jeff Agba - 23 pontos - 10 rebotes - 1 toco - DOUBLE-DOUBLE
Douglas Nunes - 11 pontos - 4 assistência - 4 tocos

Vivo/Franca
Victor Benite - 14 pontos
McFarland - 16 pontos - 5 rebotes
Márcio - 21 pontos - 2 rebotes
Drudi - 10 pontos - 8 rebotes
Spillers - 12 pontos - 4 assistências 

PS: O jogo teve transmissão da equipe da ESPN Brasil. O trio formado por Cledi Oliveira, Fernando Caetano e Wlamir Marques deu show de competência e humildade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carta aberta ao Sr. Adílson Batista

Caro senhor Adílson Batista

No infeliz dia em que o técnico do Fluminense Muricy Ramalho disse não à CBF, nuvens negras estacionaram sobre o Parque São Jorge. Mano Menezes era a bola da vez. Convite feito e aceito. 
Mano despediu-se do elenco e rumou junto ao Rio de Janeiro. O time do povo depois de  dois anos e meio estava novamente no mercado atrás de um treinador. 
Recém saído do Cruzeiro, o senhor era a bola na boca da caçapa. Técnico jovem, aguerrido, campeão mundial em 2000 pelo timão. Tudo se encaixava. 
Logo após sua chegada o estilo "retranqueiro" de Mano Menezes foi deixado um pouco de lado. Seu time buscava mais o gol, mas também dá mais espaço na defesa. Mas era o risco. Quem quer vencer tem que estar disposto a correr riscos.
O tempo passou e o Corinthians ponteava o campeonato, sempre com o Fluminense um ponto a frente ou atrás. Mas como o senhor sempre dizia em suas coletivas "temos que estar no bolo".
Na metade do mês de agosto o senhor pediu a contratação do zagueiro Thiago Heleno, mesmo tendo em seu elenco Willian e Chicão, a dupla titular, além de Paulo André e Leandro Castán. Confesso que pouco conhecia do futebol do ex-defensor celeste, mas o pouco que vi não gostei. Inseguro, falha demais nas bolas aéreas, recuperação lenta. Em suma, não acrescentou em nada ao elenco, mas sempre vem tendo oportunidades
Outro jogador que no seu time tem espaço é o volante-lateral Moacir. Eu sei, esse jogador já estava no Parque São Jorge quando o senhor foi contratado. Obra da parceria do presidente com o senhor Carlos Leite. Não é culpa sua que ele faça parte do elenco. Mas sim, é sua culpa de escalá-lo. 
Se fosse para enumerar a quantidade de erros cometidos por ele, o espaço desta postagem ficaria demasiado grande. Só para ilustrar o que estou dizendo, rememoro dois lances. Contra o Internacional tínhamos consegue o empate heróico, mas o senhor Moacir conseguiu desviar uma bola que sairia na bandeira de escanteio. Gol do Inter, 3 a 2. 
No jogo da última quarta-feira, contra o moribundo Atlético-MG, o jogo estava tranquilo. O Corinthians vencia por 1 a 0, até que o senhor Moacir aprontou de novo. A bola era toda dele, limpa, pronto para ser tirada da zona do agrião, mas... mas era o Moacir. Ele cegou a bola na primeira tentativa e depois teve que jogá-la para escanteio para "afastar o perigo". Resultado, gol do Galo.
Eu sei também que o senhor vai se esquivar. Vai dizer que o elenco tem muita gente machucada, que está tendo que improvisar, que está sem o Ralf, Jorge Henrique, Chicão, etc. Eu sei de tudo isso, mas escalar o Moacir não dá. É perigo de gol a cada lance. Mas é gol contra, não a favor.
Após todas essas palavras, espero que o senhor repense a escalação do Moacir em qualquer posição. Ele não tem o dom da bola. Quem sabe ele seja um excelente cara de grupo, boa praça, contador de piadas, enfim últil de algum modo. O que não pode é ser escalado em momento nenhum. Não dá.
Senhor Adílson Batista, o Fluminense está fazendo uma força danada para perder o campeonato, até mesmo mais que o Corinthians. É sua grande chance de escrever de vez seu nome da história corintiana. Foi campeão do mundo e agora pode ser o técnico do centenário. Mas não acredite que poderá ser campeão com Thiago Heleno e Moacir, o filho da dor, em campo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É com você, pofexô!

O Flamengo demitiu o técnico Silas na tarde desta segunda-feira. Depois de um mês e dois dias, o ex-treinador de Grêmio e Avaí passou pelo RH. Só uma vitória.
A bola da vez é Vanderlei Luxemburgo. O grande técnico da década de 90 e começo dos anos 2000 ao lado de Felipão.
O Flamengo está sem rumo. A presidente não entende do riscado. Tem muito cacique dando palpite na Gávea, mas poucos índios para guerrear.
A volta às origens talvez seja a grande chance de Luxa voltar a ser o respeitado estrategista de outros tempos. Não se discute a capacidade de Vanderlei em montar times vencedores, o que se questiona é o excesso de poder para Luxemburgo. Vale lembrar que desde a volta do Real Madrid, Luxa não é mais o mesmo treinador. A função de "manager" parece não ter feito bem ao "bom carioca".
O "pofexô"sabe tudo de futebol, mas precisa se concentrar para tirar seu time de coração da lama que se encontra.
Amigo corneteiro, você gostou da volta de Luxa ao Flamengo?