terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Maquininha Vermelha a todo vapor

O E.C. Noroeste continua a montagem do seu elenco para para o Paulistão da Série A1, em 2011. Depois de um segundo semestre usado como laboratório durante a Copa Paulista, o técnico Luciano Dias comanda os treinos físicos e táticos com o elenco renovado.
Nesta quarta-feira, às 14:15h, serão apresentados mais cinco atletas: os zagueiros Da Silva, ex-Sport, e Matheus, ex-São Caetano, os meias Thiago Marín, ex-Náutico, e Altair, ex-Santo André, e o atacante Aleílson, ex-Bahia. 
O elenco noroestino já contava com os retornos do volante Julio César e do goleiro André Luiz, que jogaram a série C pelo Criciúma, e do atacante Zé Carlos, artilheiro do Norusca na A2, em 2010, e jogou pelo Remo a série C do Brasileiro.
Outros jogadores que desembarcaram na "Cidade sem limites" foram Halisson, vice-campeão paulista pelo Santo André,  e Marcio Gabriel, ex-Ipatinga.
O Noroeste estreia no Paulistão contra o Santo André, no estádio Alfredo de Castilho, dia 16 de janeiro.


Amigo corneteiro, você conhece algum desses reforços? Gostou? Cornete aqui no blog.

domingo, 12 de dezembro de 2010

É gato?

A garoto Adrian Moore, de apenas 11 anos é a nova sensação do basquete colegial dos EUA. A joia tem 1,91m de altura e é tratado como o jogador a ser lapidado para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Show culé


Contraste de estrelas: Messi vibra, Ronaldo lamenta


O Barcelona atropelou o poderoso Real Madrid na noite de ontem na capital da Catalunha. A goleada por 5 a 0 foi construída em cima de uma superioridade gritante.
O conjunto blaugrana sobrou em campo. Mourinho esteve atônito no banco merengue.
Por mais que houvessem indícios de que teríamos um jogo equilibrado, os fatos provaram o contrário. 
De um lado uma equipe multi-campeã, base da seleção espanhola detentora da taça do mundo, enquanto do outro uma equipe que tem tudo para engrenaar, mas que por enquanto ainda é um time em formação.
O Barça de ontem fez reviver o show dado por Romário e cia em 1994, quando o time do baixinho também destroçou o Madrid pelo mesmo placar.

A nota triste foi a violência no final da partida por parte de Sérgio Ramos. O lateral tentou dar um pontapé em Messi, mas por ironia do destino, seu companheiro Lass Diarra entrou na frente e tomou a pancada. Para o bem do futebol bem jogado, nenhum dos dois se feriu com gravidade. Não satisfeito, Ramos ainda arrumou briga com Valdés, Puyol e Xavi.

O saldo dessa partida foi mais uma grande exibição do Barça e uma dor de cabeça sem fim para Mourinho e cia. 

O jogo de volta será no dia 17 de abril. Até lá o Real já pode estar construído. É aguardar e no grande dia colar o olho na telinha. 

Você gostou do jogo? Concorda com o que escrevi? Cornete aí!!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Batalha de gigantes

Na noite desta segunda-feira a mundo futebolístico vai parar. O duelo entre Barcelona e Real, no Camp Nou, pela décima terceira rodada da Liga Espanhola vai reunir o que há de melhor nos relvados do planeta bola.
Eis alguns dados do confronto:

Lionesl Messi (melhor do mundo em 2009) x Cristiano Ronaldo (melhor do mundo em 2008)
Josep Guardiola (campeão da UCL em 2009) x José Mourinho (campeão da UCL em 2010)
Barcelona (melhor ataque com 33 gols) x Real Madrid (melhor defesa com 6 gols)
Barcelona (base da seleção campeã do mundo) x Real Madrid (seleção do mundo)

Quem leva hoje? Guardiola ou Mourinho? Messi ou C. Ronaldo? Xavi ou Ozil? Iniesta ou Di María? Villa ou Higuaín?

Dê seu palpite. Aqui o espaço é sempre aberto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quem será o próximo em Milão?

A situação de Rafa Benitez em Milão parece insustentável. Os jogadores não o atendem mais. A mudança de esquema de jogo não fez bem ao pessoal em Appiano Gentili. O departamento médico está lotado. A cada partida vemos uma nova escalação, normalmente cheia de improvisações.
Quanto ao Benitez, acabo lembrando das indicações que os amigos Alex Sabino e Sérgio Bruno Trivelatto. Os companheiros de Eurocast disseram, ainda em agosto, que o treinador espanhol daria um jeito de afundar a super Inter deixada por José Mourinho.
Os nomes mais prováveis que surgem são de Leonardo, Luciano Spaletti e Frank Rijkaard.
Leonardo surge como maior força. O italiano Spaletti está empregado e ganhando muita grana no Zenit, mas nada que os petrodólares de Moratti não consiga cobrir. Frank Rijkaard teve excelente passagem pelo Barcelona, fracassou no Galatasaray e tem sua história na Itália liga ao arqui-rival Milan, o que poderia fazer com que a torcida tenha pouca paciência com o holandês.
Voltando ao Leonardo, a passagem pelo Milan não deixou saudades. Duvido que, se chegar a assumir a Inter, vá fazer a diferença.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pênaltis?

O tempo passou em alguns amigos corneteiros pediram que me pronunciasse sobre os pênaltes acontecidos no último final de semana.
Sei que as opiniões ainda estão bastante divididas e alguns mais exaltados até dizem que o provável título corintiano vai ter um asterisco, assim como o de 2005 (o pênati não marcado de Fábio Costa em Tinga ainda mexe com muitos torcedores).
No primeiro momento, sem o replay por trás, declarei que não havia sido falta. Julguei que Ronaldo teria simulado e se jogado dentro da área, assim como fizera no jogo contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil em 2009. Mas vendo o lance pela câmera atrás da meta de Fábio, acabei por mudar de opinião. Ronaldo foi deslocado pelo zagueiro Gil. Pênalti bem marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci.
Outro lance bastante reclamado pelos cruzeirenses foi o suposto pênalti cometido pelo goleiro Julio César em cima do atacante Thiago Ribeiro. O arqueiro alvi-negro evita o choque com o avante azul. A mão de JC está apoiada no chão. TR procura o choque levando sua perna ao encontro do goleiro. Não foi nada.
No jogo do Fluminense contra o Goiás mais um lance em que julguei não ter acontecido nada. Mas revendo o lance, julguei que Rodriguinho realmente foi deslocado pelo defensor Ernando. Pênalti bem assinalado pelo quase ex-apitador Carlos Simon.
Os erros acontecem no futebol. Não podemos banalizar e julgar que os juízes são "ladrões" como disse o presidente do Cruzeiro Zezé Perrela. Se assim for, por que jogar um campeonato inteiro se no final vão tirar o título desse e dar àquele?

*Foto: Estadão

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eurocast 6

João Paulo Benini, Alex Sabino e Sérgio Bruno Trivelato debatendo o que de melhor e pior aconteceu no final de semana do futebol europeu.


sábado, 13 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Copa América 2011

Foram sorteados em La Plata os grupos da Copa América 2011, a ser disputada na Argentina. A competição vai ser disputada de 02 a 24 de julho.


GRUPO A
Argentina 
Japão
Colômbia
Bolívia


GRUPO B
Brasil
Paraguai
Equador
Venezuela


GRUPO C
Uruguai
México
Chile
Peru

Amigo corneteiro, gostou do sorteio? Qual o adversário mais difícil para o Brasil na primeira fase?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Homem gol

A famosa música de Jorge Ben Jor se adequa como uma luva a Filippo Inzaghi, o atual camisa 9 do Milan.
Na partida de ontem, pela Liga dos Campeões da Europa, contra o poderoso Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, Higuaín e José Mourinho, a vaca estava indo pro brejo, até que aos 15 minutos da segunda etapa o irmão mais virtuoso da família Inzaghi - vale lembrar que Simone é um jogador oscilante e que vaga por equipe menore da Itália-, entrou em campo no lugar de Ronaldinho.
E não é que o caneleiro marcou dois gols e virou o jogo para o Milan. Não fosse mais uma falha defensiva, o time de Berlusconi teria saído vitorioso.
Pippo chegou à incrível marca de 70 gols marcados em jogos da UEFA, ultrapassando Raúl Gonzalez que tem 69, e se tornando o maior artilheiro de todos os tempos.
Inzaghi pode não ser o mais talentoso, mas com certeza está entre os mais esforçados atacantes do cenário mundial.
No alto de seus 37 anos ele já conquistou tudo o que foi possível como jogador: vários scudettos, Liga dos Campeões, Mundial com a Itália em 2006.
Bravo, Pippo! Bravíssimo!

sábado, 30 de outubro de 2010

EC Santo André

Publicado também no Jornalismofc.com

O começo
Fundado em 18 de setembro de 1967, sob o nome de Santo André Futebol Clube, a equipe nasceu como tentativa de rivalizar com os tradicionais times do interior paulista localizados em Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, Araraquara e São José do Rio Preto.
Em 1975 a agremiação passou a ser chamada de Esporte Clube Santo André, assumindo as cores azul e branca no lugar da verde e amarela que ostentava desde sua fundação.
No mesmo ano em que o clube mudou de cores veio a primeira conquista. A taça do campeonato paulista da segunda divisão estreou a sala de troféus do Ramalhão. O único pesar é que o campeonato da A-2 não garantia acesso ao Paulistão da primeira divisão.

Ascensão
Em 1981 mais uma conquista da segunda divisão, mas dessa vez o acesso estava garantido. Era a grande chance de o Santo André enfrentar os grandes clubes do futebol paulista.
O ano de 1984 chegou e a oportunidade do Ramalhão jogar pela primeira vez na elite do futebol nacional. Em uma honrosa temporada a equipe ficou em 10° lugar.

Queda
O final da década de 1980 e todos os anos 1990 não foram vitoriosos para o time do ABC Paulista. Disputando as divisões inferiores do estadual, o time perdeu destaque no cenário futebolístico nacional.

Época gloriosa e ioiô
A volta por cima começou em 2003. Agora sob a batuta de um mecenas, o empresário do ramo de transportes e proprietário do Diário do Grande ABC Ronan Maria Pinto. Após a conquista da Copa são Paulo de Juniores no mês de janeiro, o clube conquistou o vice-campeonato da série C do brasileiro e o acesso para a B no ano seguinte.
Ano novo e novas conquistas para a galeria de troféus do Ramalhão. Disputando a Copa do Brasil pela primeira vez, o clube andreense chegou à final e bateu o poderoso Flamengo, em pleno estádio do Maracanã, com um placar marcante de 2 a 0.
Com a taça da Copa do Brasil assegurada, teve início o planejamento para o primeiro vôo internacional do Santo André. Na Copa Libertadores de 2005 o clube caiu na primeira fase, mas o que realmente valeu foi a participação em um torneio continental.
As temporadas 2006 e 2007 foram complicadas para o clube, sem qualquer destaque.
Na temporada 2008 o time foi reestruturado. Com uma base sólida e alguns jogadores experientes no elenco, como Marcelinho Carioca e o volante Fernando, o time começou a volta por cima. Conquistou a série A2 paulista e foi vice-campeão da Série B do brasileiro, só atrás do Corinthians, que vivia seu inferno na segundona.

2009 de aprendizagem
Jogando pela segunda vez na primeira divisão em sua história, a primeira tinha sido em 1984, o Ramalhão pecou no planejamento.
Com um elenco repleto de jogadores que tinham disputado a Série B no ano anterior, o Santo André não tinha a consistência necessária para a elite nacional.
Engana-se quem pensa que o time andreense fez feio. Jogou com brio e conquistou alguns resultados expressivos, como o 4 a 2 no Coritiba em pleno Couto Pereira, o 1 a 0 no Fluminense no Engenhão, o 2 a 1 no Botafogo também no Engenhão.
O resultado que mais deu alegrias ao torcedor do Santo André foi a vitória por 2 a 0 frente ao Palmeiras que buscava o título nacional.
Apesar de alguns bons resultados, o excessivo número de pontos perdidos dentro de casa fez com que o time voltasse à segunda divisão. A campanha teve 11 vitórias, 9 empates e 19 derrotas, insuficientes para o alvi-celeste na Série A.

2010 de esplendor e ocaso
Após o erro de planejamento de 2009, o Santo André fez uma “limpa” no elenco. O oxigenado time comando por Sérgio Soares tinha boas peças e poderia fazer bonito no Paulistão.
O quarteto ofensivo formado por Bruno César, Branquinho, Nunes e Rodriguinho foi o segundo melhor ataque do campeonato com 45 gols, só atrás do campeão Santos.
Nas semifinais contra o Grêmio Prudente a batalha foi muito difícil. Depois de bela vitória por 2 a 1 jogando no Prudentão, o time oscilou demais no jogo de volta no Bruno José Daniel e quase pôs o campeonato em risco. A derrota em casa pelo mesmo placar da ida mostrou algumas fragilidades defensivas. Mas o que importava era que o time estava na final.
No primeiro jogo da decisão do Paulistão, jogando no Pacaembu, o time andreense acabou derrotado pelos Meninos da Vila, pelo placar de 3 a 2, e o clima do já ganhou tomou conta dos praianos.
O time de Sérgio Soares concentrou-se de forma antecipada, estudou o adversário à exaustão e no confronto final vendeu caro o título paulista. O jogo acabou 3 a 2 para o Ramalhão. Com direito a muito suor gelado por parte da torcida santista que via a taça escapar entre os dedos. O Santos só foi campeão por ter feito melhor campanha na fase inicial do certame.
Mas o sucesso do time não fez bem à equipe. O quarteto de ataque foi todo embora. Nunes foi para o Vasco, Bruno César para o Corinthians, Branquinho para o Atlético-PR e Rodriguinho para o Fluminense. Outros jogadores que não tinham papel tão destacado também deixaram a equipe. Ale foi para o Atlético-MG, Cesinha para o Vasco, Rômulo para o Cruzeiro, Carlinhos tomou o mesmo rumo de Rodrguinho. A equipe vice-campeã Paulista foi desfeita.
Mas o ano de 2010 ainda estava só no começo. O campeonato brasileiro da Série B iria começar em pouco tempo e o Santo André não tinha equipe montava pra disputá-lo.
Com um time montado às pressas o resultado não poderia ser outro. Hoje (29/10), o time amarga a zona de rebaixamento. Esta a seis pontos do primeiro time fora da zona da degola e teria, nas últimas seis rodadas tirar essa diferença que se agiganta a cada rodada.
A salvação para impossível para o Ramalhão, mas enquanto a bola rola há esperança. Quem sabe um milagre de Santo André em parceria com seu irmão São Pedro não façam chover pontos para o time andreense nessa reta final de segundona.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Deu pane!

A notícia que movimentou o tênis brasileiro neste final da semana foi a demissão de João Zwetsch, treinador do número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci, e capitão da equipe da Copa Davis.
A parceria entre os dois vinha desde 2008 e teve seu ápice neste ano quando Thomaz chegou a figurar na 21ª posição do ranking de entradas da ATP.
A causa alegada pelo tenista foi o segundo semestre com poucos resultados expressivos por parte de Bellucci.
Mas surge a questão. Será que os maus resultados de Thomaz vieram em virtude dos treinamentos de Zwetsch? O abandono no jogo entre Brasil e Índia pela Copa Davis teve participação do ex-treinador? O número 1 do país deixar de jogar torneios maiores e compatíveis com seu ranking para voltar ao Brasil e disputar a Copa Petrobras em função de contratos de patrocínios? Provavelmente não.
Thomaz mostrou que ainda é imaturo. Na primeira marola que passa na carreira prefere culpar fatores externos para justificar suas falhas. Foi assim quando perdeu partidas praticamente ganhas. Foi assim quando desistiu do confronto com Bopanna pela Davis. É assim agora, quando atribui ao treinador seus maus resultados no segundo semestre de 2010.
O problema de Bellucci não é treinador ruim, é cabeça fraca.

sábado, 23 de outubro de 2010

O alienígena da bola

Que Pelé foi o maior jogador de todos os tempos, não se discute. Mesmo que nossos hemanos argentinos queiram teimar em dizer o contrário.
O jogador que encantou o mundo por 25 anos só não fez chover, porque até parar guerra ele deu conta.
O menino Edson nasceu em Três Corações, mas o grande gênio da bola foi forjado na cidade de Bauru.
Pelé foi único, genial, completo. Cinco vezes canpeão mundial, três pela seleção e duas pelo Santos, bicampeão da Libertadores.
Muito poderia ser falado sobre o rei, um gesto seu talvez tenha sido o mais copiado de todos os tempos, o famoso soco no ar. Quem nunca comemorou um gol como Pelé?
Ao rei, meus parabéns! Que seja ainda mais abençoado, se isso é possível. 70 anos de alegrias ao povo brasileiro.

Panela deve voltar ao basquete

Publicado primeiro no jornalismofc.com

Após a venda da sede da Associação Luso Brasileira, na zona sul de Bauru, o problema da falta de um ginásio municipal mais uma vez causa transtornos à “Cidade sem limites”.Com a negociação concluída na noite desta quinta-feira entre o clube da colônia portuguesa e um grupo investidor paulistano, o time de basquete profissional de Bauru vai ficar sem “casa” a partir de maio de 2011.
Após as declarações do técnico do Bauru/Itabom Jorge Guerra, o Guerrinha, sobre a necessidade de um ginásio adequado para o time disputar os campeonatos Paulista e Brasileiro, foi veiculado na imprensa local que a Panela de Pressão, de propriedade do Noroeste, seria desapropriada pelo poder público bauruense e depois oferecida ao time de basquete para que mandasse seus jogos no tradicional palco que abrigava o esporte até 2003.
No entanto, como o Noroeste tem uma pendência financeira com a Prefeitura de Bauru relativa à IPTU, a transferência de dinheiro público para a Maquininha Vermelha ficaria dificultada juridicamente. Essa hipótese de desapropriação não foi bem aceita pela diretoria do clube de centenário e nem apoiada pela diretoria do basquete, fato que poderia atrasar o processo e, até mesmo, levá-lo ao Poder Judiciário. A desapropriação seria a última alternativa.
Em reunião realizada ontem a noite (quinta-feira), o prefeito Rodrigo Agostinho e representantes do Noroeste e Bauru/Itabom discutiram as possibilidades da Panela voltar a abrigar jogos de basquete. A opção considerada mais viável é uma parceria entre a Prefeitura de Bauru e o Bauru/Itabom, e o clube pagaria diretamente ao Noroeste o valor referente ao aluguel das instalações. Caberia ao convênio a reforma das instalações do ginásio. O Noroeste acena com um valor próximo de R$ 7,5 mil.Vale ressaltar que o ginásio fica dentro do Complexo Damião Garcia, de propriedade do clube, mas qualquer atitude tomada em relação à Panela de Pressão em nada afetaria o Estádio Alfredo de Castilho, campo no qual o Noroeste manda seus jogos.
Ficou agendada para a próxima terça-feira, dia 26, uma reunião entre os departamentos jurídicos da prefeitura e dos clubes para que a situação possa ter um desfecho.

Ginásio Poliesportivo
Uma cidade do tamanho de Bauru, com mais de 350 mil habitantes, não ter um ginásio poliesportivo com dimensões e piso oficiais é uma falha histórica da administração municipal. Mas ao que parece esta mancha esportiva está próxima de ter fim.
Paralelo ao projeto da Panela de Pressão voltar a sediar competições oficiais, a sociedade bauruense está engajada na construção de uma Arena Multiuso.
A nova instalação ficaria na região norte da Avenida Nações Unidas e poderia abrigar, a partir de 2012, competições oficiais de diversas modalidades indoor. Esse ginásio seria o grande trunfo de Bauru para receber os Jogos Abertos em 2012. As verbas para a construção viriam do governo estadual e federal.
   

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Água batizada

Os leitores com mais de 25 anos com certeza lembram do famoso incidente em que o lateral-esquedo Branco, durante o jogo contra a Argentina pela Copa de 90, bebeu água batizada e ficou sonolento o resto da partida. O assunto voltou à tona quando Maradona confirmou que a água de fato tinha tranquilizantes.
Pois não é que aconteceu de novo. No jogo da segunda divisão peruana entre Sports Ancash e Acosvinchos, os jogadores do Acosvinchos tomaram água suspeita entregue pelo massagista do Ancash e tiveram mal súbto no gramado.
A federação Peruana espera os laudos para que possa penalizar o Ancash. O clube pode até ser suspenso do campeonato local.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bauru atropela Franca

A noite quente de quinta-feira prometia. Dia de ação mundial contra o câncer de mama. O ginásio da Luso lotado e vestido de branco, rosa e azul empurrando o time da casa contra o tradicionalíssimo adversário francano, a cidade berço do basquete.
Já no aquecimento a confiança que a torcida passava aos comandados de Guerrinha empolgava. Bola ao ar e Bauru começou dominando o cotejo. Mas a força de Franca e os arremessos de três pontos de Márcio mantinham o time de Hélio Rubens no jogo. Fim do primeiro quarto e tudo empatado, 25 a 25.
Hora de esfriar a cabeça e instruir os jogadores. Guerrinha foi mais feliz que o mestre da cidade do calçado. O time bauruense voltou ainda mais ligado, marcando a saída de bola e não deixando Helinho e Márcio pensarem o jogo. Alex se desdobrava na pressão sobre Márcio, bauruense do Tangarás, mas que veste as cores vermelha e branca de Franca. Jeff Agba comandava o garrafão ao lado de Douglas Nunes. Larry Taylor e Fisher em noite de gala. Final do primeiro tempo e Bauru consegue abrir 9 pontos de vantagem.
Na volta para a segunda etapa o jogo recomeça equilibrado. Franca tinha problemas com os rebotes ofensivos, quase todos iam nas mãos do bauruenses. Hélio Rubens mexia com o time. Victor Benite entrou entrou muito bem no jogo e comandava as ações ofensivas francanas.
Bauru se superava. Fisher acertou duas bolas de três que deram tranquilidade ao time da casa. Placar final no terceiro quarto com 79 a 63.
No último quarto o time do Bauru "cozinhava o galo". Renato entrou em quadra para dar descanso a Jeff e, com a mão calibrada, acertou duas bolas de três na sequencia. Bauru folgava na partida.
O placar marcava 99 para Bauru e a torcida estava em êxtase. A possibilidade da contagem centenária e o famoso lanchinho como brinde animavam ainda mais os eufóricos torcedores. Larry teve a chance e não desperdiçou. Em dois lances livres pôs o número 101 no score. A partida ainda teve tempo de mais mudanças. Alex foi excluído com 5 faltas e deu a chance de Spiller anotar mais dois pontos. O resultado do jogo não poderia ser melhor, Bauru 102 x 86 para Franca.
Excelente vitória do time de Guerrinha. Agora a equipe do Itabom/Bauru tem duas vitórias nessa segunda fase. A primeira tinha sido contra Araraquara, na casa do adversário.
Bauru volta à quadra no próximo dia 21/10 contra Limeira, na casa do rival.

Os destaques individuais do jogo foram:

Itabom/Bauru
Larry - 21 pontos - 9 rebotes - 10 assistências - DOUBLE-DOUBLE
Fisher - 27 pontos - 2 assitências
Jeff Agba - 23 pontos - 10 rebotes - 1 toco - DOUBLE-DOUBLE
Douglas Nunes - 11 pontos - 4 assistência - 4 tocos

Vivo/Franca
Victor Benite - 14 pontos
McFarland - 16 pontos - 5 rebotes
Márcio - 21 pontos - 2 rebotes
Drudi - 10 pontos - 8 rebotes
Spillers - 12 pontos - 4 assistências 

PS: O jogo teve transmissão da equipe da ESPN Brasil. O trio formado por Cledi Oliveira, Fernando Caetano e Wlamir Marques deu show de competência e humildade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carta aberta ao Sr. Adílson Batista

Caro senhor Adílson Batista

No infeliz dia em que o técnico do Fluminense Muricy Ramalho disse não à CBF, nuvens negras estacionaram sobre o Parque São Jorge. Mano Menezes era a bola da vez. Convite feito e aceito. 
Mano despediu-se do elenco e rumou junto ao Rio de Janeiro. O time do povo depois de  dois anos e meio estava novamente no mercado atrás de um treinador. 
Recém saído do Cruzeiro, o senhor era a bola na boca da caçapa. Técnico jovem, aguerrido, campeão mundial em 2000 pelo timão. Tudo se encaixava. 
Logo após sua chegada o estilo "retranqueiro" de Mano Menezes foi deixado um pouco de lado. Seu time buscava mais o gol, mas também dá mais espaço na defesa. Mas era o risco. Quem quer vencer tem que estar disposto a correr riscos.
O tempo passou e o Corinthians ponteava o campeonato, sempre com o Fluminense um ponto a frente ou atrás. Mas como o senhor sempre dizia em suas coletivas "temos que estar no bolo".
Na metade do mês de agosto o senhor pediu a contratação do zagueiro Thiago Heleno, mesmo tendo em seu elenco Willian e Chicão, a dupla titular, além de Paulo André e Leandro Castán. Confesso que pouco conhecia do futebol do ex-defensor celeste, mas o pouco que vi não gostei. Inseguro, falha demais nas bolas aéreas, recuperação lenta. Em suma, não acrescentou em nada ao elenco, mas sempre vem tendo oportunidades
Outro jogador que no seu time tem espaço é o volante-lateral Moacir. Eu sei, esse jogador já estava no Parque São Jorge quando o senhor foi contratado. Obra da parceria do presidente com o senhor Carlos Leite. Não é culpa sua que ele faça parte do elenco. Mas sim, é sua culpa de escalá-lo. 
Se fosse para enumerar a quantidade de erros cometidos por ele, o espaço desta postagem ficaria demasiado grande. Só para ilustrar o que estou dizendo, rememoro dois lances. Contra o Internacional tínhamos consegue o empate heróico, mas o senhor Moacir conseguiu desviar uma bola que sairia na bandeira de escanteio. Gol do Inter, 3 a 2. 
No jogo da última quarta-feira, contra o moribundo Atlético-MG, o jogo estava tranquilo. O Corinthians vencia por 1 a 0, até que o senhor Moacir aprontou de novo. A bola era toda dele, limpa, pronto para ser tirada da zona do agrião, mas... mas era o Moacir. Ele cegou a bola na primeira tentativa e depois teve que jogá-la para escanteio para "afastar o perigo". Resultado, gol do Galo.
Eu sei também que o senhor vai se esquivar. Vai dizer que o elenco tem muita gente machucada, que está tendo que improvisar, que está sem o Ralf, Jorge Henrique, Chicão, etc. Eu sei de tudo isso, mas escalar o Moacir não dá. É perigo de gol a cada lance. Mas é gol contra, não a favor.
Após todas essas palavras, espero que o senhor repense a escalação do Moacir em qualquer posição. Ele não tem o dom da bola. Quem sabe ele seja um excelente cara de grupo, boa praça, contador de piadas, enfim últil de algum modo. O que não pode é ser escalado em momento nenhum. Não dá.
Senhor Adílson Batista, o Fluminense está fazendo uma força danada para perder o campeonato, até mesmo mais que o Corinthians. É sua grande chance de escrever de vez seu nome da história corintiana. Foi campeão do mundo e agora pode ser o técnico do centenário. Mas não acredite que poderá ser campeão com Thiago Heleno e Moacir, o filho da dor, em campo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É com você, pofexô!

O Flamengo demitiu o técnico Silas na tarde desta segunda-feira. Depois de um mês e dois dias, o ex-treinador de Grêmio e Avaí passou pelo RH. Só uma vitória.
A bola da vez é Vanderlei Luxemburgo. O grande técnico da década de 90 e começo dos anos 2000 ao lado de Felipão.
O Flamengo está sem rumo. A presidente não entende do riscado. Tem muito cacique dando palpite na Gávea, mas poucos índios para guerrear.
A volta às origens talvez seja a grande chance de Luxa voltar a ser o respeitado estrategista de outros tempos. Não se discute a capacidade de Vanderlei em montar times vencedores, o que se questiona é o excesso de poder para Luxemburgo. Vale lembrar que desde a volta do Real Madrid, Luxa não é mais o mesmo treinador. A função de "manager" parece não ter feito bem ao "bom carioca".
O "pofexô"sabe tudo de futebol, mas precisa se concentrar para tirar seu time de coração da lama que se encontra.
Amigo corneteiro, você gostou da volta de Luxa ao Flamengo?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aí vou eu!!!

O futebol paulista está prestes a ver mais uma equipe mudando sua cede. Depois de vermos o Grêmio Barueri mudar para Presidente Prudente, o Votuporanga ir para Hortolândia e o Campinas mudar de cidade e nome, sendo atualmente conhecido por Esporte Clube Barueri, o próximo a acenar com a mudança é o Guaratinguetá.
O proprietário da Garça do Vale Sony Douer recebeu proposta da prefeitura de Americana, na região de Campinas, para transferir sua equipe e mandar seus jogos no tradicional estádio Décio Vitta, casa do Rio Branco.
As perguntas que voltam à tona são aquelas feitas quando da mudança do Grêmio Barueri para Prudente. Vale a pena? E a torcida como fica? O Brasil assimila mudanças neste formato?
Segundo informações da Gazeta Esportiva, o "lucro" que seria obtido por Sony seria equivalente a R$100 mil, valor irrisório para o mundo do futebol.
Respondendo às questões acima, não acredito que valha a mudança, o futebol brasileiro é fomentado por tradição e suporte local. O torcedor pode, num primeiro momento, até empurrar o time, como aconteceu em Prudente, mas o interesse acaba se os resultados não aparecem, fato experimentado na cidade do Oeste Paulista.
Além disso tudo, há ainda o fato do Brasil não estar acostumado a esse "estilo NBA" de mudanças de cidade-sede. Se lá ocorre rápida absorção local, cá as coisas são diferentes. O futebol nacional não é receptivo a tais alterações.
Ainda de acordo com a Gazeta, o valor de transferência de clubes de uma cidade a outra é de R$800 mil, valor baixo para o "mundo da bola" e facilmente conseguido em negociações de jogadores para o exterior. 
O presidente da Federação Paulista de Futebol Marco Polo Del Nero estuda o aumento da taxa de transferência de cidades, mas o fato é que o reajuste é anual e, caso o Guaratinguetá mude antes do final do ano, os valores serão os da tabela 2010 da FPF.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Habemus tecnicum"


Até que enfim um técnico é chamado para trabalhar na seleção sub-20 de futebol. Até outro dia desconhecidos povoavam as categorias de base do futebol tupiniquim, faziam trabalhos pífios e saiam com a passagem no currículo.
Agora perece que a CBF está um pouco mais “interessada” pelos futuros jogadores da seleção principal. Ney Franco foi o eleito para o cargo. A boa convivência com Mano Menezes, técnico da seleção principal, será fator preponderante para o intercâmbio de informações.
O regresso do mineiro à base não garante qualidade por si só, mas já é uma luz no fim do túnel. Para quem colecionava Toninho Barroso, Rogério Lourenço e tantos outros nos últimos anos, dessa vez a sub-20 conseguiu “um plus a mais”, como diria meu amigo Bruno Trivelatto.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Príncipe ou monstro?

Amigo corneteiro, provavelmente você já esteja sabendo do ocorrido ontem a noite na Vila Belmiro. Neymar bateu boca com Edu Dracena, o capitão do Santos, e com o técnico Dorival Junior. Esse foi o estopim, mas para entendermos a história completa é preciso voltarmos um pouco no tempo.
Lembra quando o Neymar, jogador destemido, catimbeiro, simulador, rei do drible, o novo príncipe do futebol canarinho, etc deu aquele chapéu com o jogo parado no Chicão, zagueiro do Corinthians, muita gente da imprensa tirou sarro, apoiou, disse que o garoto era irreverente. Há duas semanas, mais precisamente contra o Avaí, foi a vez de Marcinho Guerreiro tomar um lençol do projeto de craque. Novamente muita gente boa bateu palmas. Aí teve a negociação com o todo poderoso Chelsea que o Santos bateu o pé, etc, etc.
E sabe o que aconteceu? O ego do menino foi às nuvens. Acreditou que poderia fazer o que bem entendesse. Que não havia mais necessidade de subordinação e que ele era o dono do mundo.
No programa Bem, amigos! de segunda-feira, mais uma vez, babaram o ovo dele. Neymar isso, Neymar aquilo.O garoto "tá se achando", tá mascarado.
Na partida de ontem, quando o técnico Dorival Junior mandou trocar o batedor, tirou o pirulito da boca do craque, ele pirou. Achou que poderia bater o pé, fazer birra. Destratou o treinador, destratou os companheiros. Chegamos ao ponto do treinador do Atlético-GO René Simões dizer que passando a mão na cabeça de Neymar como vem sendo feito de que estariam criando um monstro.
Tá na hora da Diretoria Santista, do pai do atleta, do psicólogo ou de quem quer que seja, tomar uma atitude e por rédeas para que Neymar não se torne o mais novo garoto problema do futebol brasileiro. De príncipe a monstro talvez o caminho não seja tão distante.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Miura no topo, de novo

A noite desta segunda-feira consagrou mais uma vez o espanhol Rafael Nadal. Depois de interrupção na final do US Open no domingo em decorrência da chuva que caiu em Nova Iorque, o Miura castelhano despachou o sérvio Djokovic.
O resultado de vitória em mais um Grand Slam mostra que Nadal está um nível acima dos concorrrentes na parte física, além de sua técnica que dispensa comentários. O único tenista capaz de "bater de frente" com o atual número 1 é o suíço Roger Federer, mas este sequer chegou à final. Caiu nas semi-finais para o sérvio Djokovic.
No ranking divulgado ontem pela ATP, ainda sem contar o resultado da final do US Open, já mostra Nadal com  uma substancial diferença para o segundo colocado Djoko. O espanhol tem 12.025 pontos enquanto o sérvio possui 7.145. O terceiro colocado Roger Federer conquistou somente 6.735. 
Com a vitória em Flushing Meadows Nadal vai chegar a quase o dobro da pontuação do segundo e terceiro colocados juntos. Realmente a fase do touro é de se invejar.
No próximo final de semana, enquanto alguns jogadores estarão disputando a Copa Davis para seus países, outros vão ter o merecido descanso.
O circuito da ATP volta dia 20 deste mês com os torneios 250 de Bucareste e Marselha. 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você conhece o campeonato da LBFA?

A Liga Bauruense de Futebol Amador é a organizadora de um dos campeonatos "varzeanos" de maior tradição no Brasil.
Disputado desde 1931, quando o extinto time da Luzitana venceu o torneio, a liga amadora hoje conta com 52 equipes, divididas em primeira e segunda divisões. Até mesmo o centenário Noroeste já disputou o campeonato, conquistando-o em 9 oportunidades.
Os jogos são disputados nos finais de semana, sendo a segunda divisão jogada aos sábados e a primeira aos domingos. 
Os estádios distritais, com seus gramados mal-tratados e prevalecendo o famoso terrão da várzea, são os palcos para os jogos inter-bairros. E se você pensa que a rivalidade não existe, está redondamente enganado. No jargão amador "a chapa esquenta".
Quem ainda não teve o prazer de assistir a um jogo do "amadorzão" bauruense fique ligado. Além dos jogos nos estádios, você pode sintonizar a Rádio Bandeirantes, que faz a cobertura exclusiva do campeonato, pelo AM 1160 sempre aos domingos, à partir das 10:00 horas da manhã. Fica o convite.

Segue abaixo a lista de jogos e estádios para a rodada do final de semana:

Estádio “Horácio Alves Cunha” - Jardim Bela Vista
8h10 - Milan FC x Nacional AC
10h10 - Nobuji FC x Arsenal FC

Estádio “Nelson Reginato do Canto” - Jardim Redentor
8h10 - Petrópolis FC x Bauruense FC
10h10 - GR Nova Bauru x CF Barcelona

Estádio “Antônio Milagre Filho” - Vila Nova Esperança
8h10 - AE Ouro Verde x Roma FC
10h10 - AA Leão XIII x Jardim Vitória FC

Estádio “Toninho Guerreiro” - Núcleo Mary Dotta
8h10 - Expressinho FC x CA Parque das Nações
10h10 - Independência FC x Cometa Azul FC

Estádio “Édson Pereira Leite” - Vila Santista 
8h10 - SE Parque Real x Fortunato FC
10h10 - Rasi FC x Ipiranga FC

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Naming rights, será que vai colar?

Depois de lançado oficialmente, o novo estádio do Corinthians tem sido assunto recorrente nas mesas de bar. Além do fato inédito de o alvinegro ter, enfim, seu estádio e parar de alugar o Morumbi ou o Pacaembu, há um ponto que apimenta as discussões: o nome do estádio.
Corintianos mais fervorosos pedem que o nome remeta à história do clube. Fielzão ou Vincentão, em alusão ao lendário presidente Vicente Matheus, são outras opções que tem grande força. 
Na contra-mão das vozes populares, o vice de marketing Luís Paulo Rosembrg sempre diz que o nome da arena vai ser o da empresa que pagar para estampar sua marca na fachada e já tem até o preço que será pedido para tanto: R$300 milhões por 10 anos. Se o Corinthians conseguir tal valor será magnífico, mas segundo especialista do mercado é bastante difícil.
A única experiência de Arena futebolística que levou o nome de uma empresa foi a Kyocera Arena, no Atlético-PR, no período de 2006 a 2008. Mas o grande problema é que a mídia e seus interlocutarores dificilmente chamavam o estádio por esse nome. Era sempre Arena da Baixada. 
Se a direção corintiana conseguir entrar em acordo com os grandes veículos de mídia do Brasil (leia-se TV Globo, TV Bandeirantes, Estadão e Folha) para que o naming rights seja falado sempre que for feita referência ao estádio o valor pode se aproximar do pretendido, caso contrário será muito complicado chegar a metade.
Caso você, amigo corneteiro, queira ler mais sobre o assunto recomendo os seguintes links com matérias de Fábio Kadow, do Jogo de Negócios, e Rodrigo Capelo, do Máquina do Esporte : 
http://jogodenegocios.blog.terra.com.br/2010/09/06/naming-rights-no-futebol-brasileiro-funciona/
http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/17/17667/Sem-historico-naming-rights-geram-duvidas-no-Brasil/index.php

sábado, 4 de setembro de 2010

Centenários de Noroeste e Corinthians

Programa Observatório do Esporte da Unesp FM gravado na última sexta-feira tratando dos centenários do Noroeste e do Corinthians. 


Observatório do Esporte - Unesp FM - 03/09


Apresentadores: Bruno Trivelatto e Andressa Borzilo
Comentaristas: Tuca Américo e Zeca Marques
Produção: João Paulo Benini, Fernando Trindade, Matheus Orlando, Karla Torralba e Caio Casagrande
Direção: Fábio Fleury e Silvestre Oliveira


Agradecimento especial: Alex Sabino

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ele pode?

A noite desta quinta-feira marcou a primeira vitória de Sérgio Baresi no comando do São Paulo, mesmo que de forma interina, como não cansam de falar os cardeais do Morumbi. Mas o fato que saiu do script foi a interferência de Rogério Ceni, o grande capitão, nas mexidas do time.
Para quem ainda não sabe, RC ordenou a entrada de Cléber Santana no final da partida. É isso mesmo. Rogério mandou CS entrar no time, não foi o técnico Baresi. Um ato claro em que o capitão passou por cima do treinador.
Rogério tem mais moral que o presidente no Morumbi. Fazer uma SACANAGEM dessa com uma pessoa que, pelo menos até se prove em contrário, tem bom relacionamento com o ídolo maior do clube, trabalha direito nas categorias de base e se esforça a cada dia para melhorar o time de chinelinhos do SP é coisa de moleque mimado.
Se Rogério está insatisfeito com seus companheiros de elenco, uns que estão fazendo corpo mole e outros que estão na balada paulistana, não deve descontar em cima de um treinador que está começando na carreira.
O capitão tem muita moral, mas mandou muito mal nesse episódio.
O que o amigo corneteiro achou da atitude de Rogério Ceni?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Série Corinthians 100 anos - Wladimir

Wladimir, 805 jogos pelo Corinthians

Série Corinthians 100 anos - Zé Maria


Zé Maria, o Super Zé da Fiel

Série Corinthians 100 anos - Basílio

Basílio, o pé de anjo da fiel torcida

Corinthians minha vida, minha história, meu amor


O dia 1º de setembro nunca mais foi o mesmo depois que o Corinthians foi fundado. Sob a luz do lampião o povo se uniu em volta de uma nova paixão. Nascia ali o time do povo, o coringão.

O tempo foi passando e os primeiros títulos chegando. Os ídolos lutando, esbanjando raça e determinação sob a égide do manto alvi-negro.

O ano de 1954 dá ao Corinthians seu título de maior importância até então, o quarto centenário. Luizinho e cia sob o comando do mestre Oswaldo Brandão vencem o torneio mais cobiçado daquela década. Mas o que seria o apogeu marca o início de seu período de maior escassez.

A fila começava. Nem mesmo o título dividido do Rio-São Paulo de 1966 diminuiu a pressão. Junto à fila ainda existia o tabu frente ao Santos de Pelé. Mas Paulo Borges apareceu. Marcou o gol e pôs fim ao maior período que o Corinthians ficou sem vencer um rival direto. Enfim Pelé e cia. Perdiam um jogo para o Time do Povo. Caia o tabu contra o Santos, mas a seca de títulos se mantinha.

A chegada dos anos 70 começou com um alento. Rivellino, o Reizinho do Parque, era campeão do mundo no México. Tudo dava a entender que a época de “vacas magras” estava perto do fim.

Os times dos anos 70 iam melhorando. Super Zé Maria chegou da Portuguesa, Wladimir subiu para os profissionais. Geraldão também chegou.

O ano era 1974, quase tudo pronto para o fim do jejum. Na final do Paulistão contra o Palmeiras o time corintiano era melhor. Seria a consagração de Rivellino com a camisa do timão, mas não. Deu tudo errado. O Corinthians perdeu a taça e seu principal jogador. Rivellino saiu do timão para o Fluminense.

Em 1976 nova chance do fim da seca. O time era bom. Na semifinal contra o Fluminense de seu antigo ídolo. O dia era 5 de dezembro. O dia da invasão. Mais de 70 mil corintianos foram ao Rio de Janeiro para empurrar o timão à final do campeonato brasileiro. 1 a 1 no tempo normal. Nos pênaltis 4 a 1 pro time de Parque São Jorge. A grande final seria contra o Internacional. O time colorado era uma máquina. Não teve jeito. A fila continuaria por mais um ano.

De 1977 não poderia passar. No gol o gigante Tobias. Os melhores laterais do país vestiam o manto alvinegro. Zé Maria e Wladimir estavam voando. Na meiuca o esforçado Ruço, o incansável Givanildo, Palhinha. No ataque Waguinho. Mas o predestinado era outro. O pé de anjo Basílio. Da casa Verde para o Tatuapé. Do anonimato ao posto de ídolo de um povo. A Ponte Preta estava loca para engrossar. O time campineiro era superior. Mas a raça e o conselho certeiro de Oswaldo Brandão, o mesmo treinador de 1954: “Neguinho, vamos vencer por 1 a 0 e você vai fazer o gol do título”. Dito e feito. Basílio pegou o rebote do salseiro na área e estufou as redes do goleiro Carlos. O povo entrou em êxtase. 23 anos depois o time do povo voltava a conquistar uma taça.

Em 1979 um novo líder chega ao Parque São Jorge. Vindo da Califórnia brasileira, Dr. Sócrates chegou para marcar a história do clube e do país.

As mudanças efetuadas dentro da administração da Fazendinha começaram em 1981. Era o início da Democracia Corintiana. Capitaneados pelo doutor da bola, os companheiros Casagrande e Wladimir lutaram ao lado de Osmar Santos e Rita Lee para que o Brasil voltasse a ser democrático.

Os anos 90 começaram com mais conquistas. O excêntrico Ronaldo, Marcelo Djian na zaga, a força de Wilson Mano no meio-campo. Neto, o dono do time. Tupãzinho, o talismã da fiel. A final contra o São Paulo. O gol de Tupãzinho, bola dividida, na raça, na fé. O time do povo conquistara o Brasil pela primeira vez.

Em 95 a dobradinha. Com Marcelinho endiabrado e fazendo gols de tudo quanto era lugar. Paulistão e Copa do Brasil.

Depois de idas e vindas em 98 o Corinthians começa a montar um novo esquadrão. Chegam Gamarra, Edílson, Dida, Ricardinho, vampeta e Rincón. O Corinthians tinha um time do tamanho de sua torcida. Na final contra o Cruzeiro batalhas épicas foram travadas. No apito do juiz a faixa estampava o peito do proletário. Mesmo time, mesmo campeonato, mas o calendário tinha mudado. Com a mesma base do ano anterior o Corinthians conquista o Bicampeonato brasileiro. A única decepção foi a perda para o rival Palmeiras na Libertadores.

Mas a redenção estava por vir. O primeiro mundial de clubes da FIFA seria no Brasil. O Corinthians era presença garantida. Na final contra o Vasco o título veio nas penalidades. O mundo era corintiano.

Entre altos e baixos o time chega a 2010 cada vez mais fortalecido. A torcida é, antes de mais nada, o pão de cada dia que alimenta a equipe e dá forças para ir a campo defender as cores alvinegras.

Corinthians, o time de uma torcida. O time do povo, o coringão.