quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Naming rights, será que vai colar?

Depois de lançado oficialmente, o novo estádio do Corinthians tem sido assunto recorrente nas mesas de bar. Além do fato inédito de o alvinegro ter, enfim, seu estádio e parar de alugar o Morumbi ou o Pacaembu, há um ponto que apimenta as discussões: o nome do estádio.
Corintianos mais fervorosos pedem que o nome remeta à história do clube. Fielzão ou Vincentão, em alusão ao lendário presidente Vicente Matheus, são outras opções que tem grande força. 
Na contra-mão das vozes populares, o vice de marketing Luís Paulo Rosembrg sempre diz que o nome da arena vai ser o da empresa que pagar para estampar sua marca na fachada e já tem até o preço que será pedido para tanto: R$300 milhões por 10 anos. Se o Corinthians conseguir tal valor será magnífico, mas segundo especialista do mercado é bastante difícil.
A única experiência de Arena futebolística que levou o nome de uma empresa foi a Kyocera Arena, no Atlético-PR, no período de 2006 a 2008. Mas o grande problema é que a mídia e seus interlocutarores dificilmente chamavam o estádio por esse nome. Era sempre Arena da Baixada. 
Se a direção corintiana conseguir entrar em acordo com os grandes veículos de mídia do Brasil (leia-se TV Globo, TV Bandeirantes, Estadão e Folha) para que o naming rights seja falado sempre que for feita referência ao estádio o valor pode se aproximar do pretendido, caso contrário será muito complicado chegar a metade.
Caso você, amigo corneteiro, queira ler mais sobre o assunto recomendo os seguintes links com matérias de Fábio Kadow, do Jogo de Negócios, e Rodrigo Capelo, do Máquina do Esporte : 
http://jogodenegocios.blog.terra.com.br/2010/09/06/naming-rights-no-futebol-brasileiro-funciona/
http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/17/17667/Sem-historico-naming-rights-geram-duvidas-no-Brasil/index.php

2 comentários:

  1. acho difícilpor dois motivos: 1. O Rosemberg acertar uma previsão; 2. a Globo topar a parada...

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  2. A globo é o principal obstáculo. É só lembrar a omissão dela nas transmissões ou referência a times de voleibol do Brasil.

    MRV MInas, CIMED Florianópolis, REXONA, FINASA, jamais você ouvirá daquela emissora tais nomes, que contratualmente são os nomes dos times e não meros patrocinadores.

    Abraço

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