quinta-feira, 29 de abril de 2010

Virou febre!

A cada quatro anos um fenômeno invade a vida dos torcedores ao redor do mundo. O álbum de figurinhas da Copa entra em campo e movimenta a economia mundial. Lançado na Copa de 1970 no México, o encarte fabricado pela italiana Panini é, desde então, sucesso de vendas.
Se nos álbuns passados tínhamos cromos de baixa qualidade, fotos mal tiradas e alguns times sequer apareciam no encarte, agora o que se vê é o inverso. Todas as 32 equipes têm o mesmo espaço, há figurinhas brilhantes, poucos erros nas fichas técnicas dos jogadores. A qualidade está cada vez melhor.
Em Bauru, o que se tem visto são diversos colecionadores trocando os cromos. Os pontos de troca se espalham pela cidade. E quem pensa que só os meninos colecionam o álbum está muito enganado. O que mais se vê são pais com seus filhos de colo, aposentados e muitas garotas sentadas no chão, trocando e batendo figurinhas.
Em entrevista ao Extra!, o colecionador Israel Marques Junior falou da interação entre as diferentes gerações: “Acho muito legal essa interação entre as gerações. A molecada vem aqui e troca com a “velharada”, os aposentados como é meu caso”.
Nas bancas da “Cidade sem limites” ainda não houve falta de pacotes de figurinhas, fato ocorrido em São Paulo e que gerou descontentamento entre os colecionadores. De acordo com Manoel Roberto Cardoso, executivo e colecionador de álbuns desde 1982, sempre há falta de cromos nas primeiras semanas. “A Panini sempre deixa faltar pacotes de figurinhas. Há falta de planejamento”
A grande emoção de colecionar está no fato de completar o álbum. A interação entre as gerações e o passatempo faz dos anos de Copa momentos únicos nas vidas dos colecionadores, dos mais jovens aos mais experientes. Vale lembrar que o álbum tem 640 figurinhas, o pacote custa R$0,75 e contém 5 cromos.

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