Dia de Wayne Rooney

Na partida que poderia ser um "cala boca" no técnico Dunga por não tê-lo convocado para o jogo contra a Irlanda, Ronaldinho foi só um rascunho daquele jogador que brilhou no Barcelona. 

Depois de um começo eletrizante com o Milan ditando o jogo, aos dois minutos Ronaldinho abriu o placar em chute de primeira.

Até parecia que Ronaldinho iria voltar a ser o mesmo de outros tempos, mas o Manchester igualou o jogo. No final da primeira etapa, em lance de linha de fundo pela direita, Paul Scholes segou a bola de direita, a pelota bateu na canela esquerda e foi morrer no fundo das redes de Dida.

Na segunda etapa os diabos vermelhos voltaram dominando a partida. Com Fletcher, Scholes e Carrick ditando o ritmo do jogo e os velhinhos milanistas não aguentando parar em pé, foi a hora de Rooney aparecer. 

O ruivinho chamou o jogo e simplesmente trucidou o time do técnico Leonardo. O gol da virada saiu depois de cruzamento de Valencia pela direita, Rooney subiu entre Nesta e Bonera e cabeceou para as redes de Dida.

O terceiro gol, que forçaria o Milan vencer por três gols de vantagem em Old Trafford, saiu depois de cruzamento de Fletcher. Rooney subiu entre Thiago Silva e Nesta e testou para as redes de Dida.

No final do jogo, num momento muito mais de coração e garra que de técnica, o Milan conseguiu descontar. Ronaldinho fez jogada pela esquerda, o latifúndio que ele julga ser seu há bastante tempo, e cruzou para Seedorf que, de letra, empurrou para as redes de Van der Sar.

Ah... ia me esquecendo do Gaúcho. Com a mão na cintura e jogando 10 minutos por partida vai ficar difícil ter uma chance na seleção brasileira.

Com o 3 a 2 no placar, o Milan precisa vencer por 2 gols de diferença ou placar superior ao de hoje. Aos red devils serve qualquer empate ou derrota por um gol, desde que o placar seja inferior ao 3 a 2. Se repetido o score a decisão vai para os pênaltis.

Foto: globoesporte.com